Boa noite a todos,
Infelizmente já devem estar todos a par do sucedido. As nossas colegas e amigas Mónica Serrão e Delmira Sousa partiram num trágico acidente no passado dia 14 de Fevereiro.
Dado que nos eram muito queridas, surgiu uma iniciativa de homenagem por parte umas colegas nossas. Esta irá realizar-se no próximo dia 21 de Fevereiro onde irão decorrer um conjunto de actvidades simples, é certo, mas que servirão para lembrar e honrar a vida das nossas duas amigas que nos deixaram.
Nesse mesmo dia cada aluno, professor e funcionário, como forma de homenagem, deverá levar uma flor, a ser colocada no átrio do Anfiteatro da nossa faculdade, num local preparado para o efeito.
Também os alunos que trajam deverão usar o seu traje em sinal de luto. Este tem uma maneira própria de ser usado nesta situação, como referido no Código de Praxe da FPIE:
“Luto académico: A capa usa-se pelos ombros, mas sem serem dadas as dobras na gola da capa. Aperta-se apenas pelos colchetes, mas não pode ficar à vista quaisquer outras cores se não o preto. Unem-se as abas da batina, retiram-se os pins das lapelas;”Às 12h30 desse dia iremo-nos juntar todos na entrada do Anfiteatro para realizar-mos um minuto de silêncio em memória das colegas que partiram.
Todas as actividades neste dia serviram para honrar e lembrar as vidas da Delmira e da Mónica com quem tivemos o prazer e o privilégio de privar ao longo destes anos e de quem sentiremos muito a falta.
Lembremo-nos também de que a vida tem de continuar e que temos de cuidar dos que ficaram.
Enfim, nunca ninguém sabe o que dizer nestes momentos. Que as nossas acções sejam as melhores palavras neste momento. E espero, sinceramente, nunca mais ter que escrever uma coisa deste género aqui.
Um abraço a todos,
Tiago
19 comentários:
Muito bem falado Tiago. Acho que agora ainda é um choque muito grande, mas acho que isto nos vai ajudar muito. Obrigada
Não combinamos uma hora?
Ana Rita, às 12,30 é o minuto de silencia, logo penso que temos de la estar todos a essa hora....
Ah ok, obgd =) Mas nao sou a Ana Rita, sou a Ana Catarina =P
já agora, quem é a/o colega que estava com elas e sobreviveu? também precisará do nosso apoio :/
Na homenagem, não era mal pensado alertarem o pessoal para o perigo que é estar junto às arribas marítimas com uma ondulação daquelas... não foi uma tragédia, mas sim uma imprudência.
nao conhecia, mas lamento imensso pelo sucedido!! =/ beijos e abraços e nao se esqueçam d ajudar quem sobreviveu pois essa pessoa precisara do vosso apoio! um beijo vindo do arquipelago vzinho* (F)
Oxalá a pessoa que veio aqui criticar nunca engula aquilo que disse. Também deveria ter sido alertado para não falar do que não sabe, e para não cuspir ao ar porque lhe pode cair em cima. Imprudência é as pessoas perderam oportunidade de estar caladas, e para além de as perderem nem se saberem identificar.
Considero improprio ir falar no perigo e no acidente tendo apenas passado uma semana do que foi, de facto, um choque (muito mais para quem la estava).
Imprudências fazemos todos, sem nunca estarmos à espera que aconteça algo horrível... Por isso acho que lições de moral não ajudam em nada.
Pelo que me disseram a colega que sobreviveu foi a Inês Mendes.
Acho que partiu a perna...
Acho que ela vai precisar muito do nosso apoio.
Que raio de psicólogos vcs querem ser se não atendem ao realismo, caramba!
Eu conheço muito bem a costa norte da Madeira e não é descabido, para os que cá ficam alertar para os perigos de estar junto às arribas.
Estar a alertar para isto não me faz menos pessoa ou insensível perante a dor face à perda (para isso já muitas pessoas aqui deixaram o seu testemunho e a cerimónia evocará certamente as colegas que faleceram).
Mas este também é o momento para reflectirmos sobre a imprudência do acto. Não condenando, mas sendo realistas.
Sr. Anónimo, há-de explicar, então, porque é que, como mostrado nas filmagens da RTP, o único aviso que se encontrava na zona era o de "praia não vigiada".
É vergonhoso o facto de vir para um blogue do curso de Psicologia fazer julgamentos acerca das capacidades, ou alegadamente ausência destas, que os alunos que o frequentam terão, ou não, para exercer a sua futura profissão.
Pura e simplesmente não lhe diz respeito e não me parece que seja o momento adequado para "apontar o dedo" a pessoas que claramente foram punidas pelo seu "acto imprudente". Se acha que isso não o torna insensível já tem a ver com a sua auto-consciência, mas a meu ver, o seu comentário foi, de facto, uma falta de consideração e respeito para com as pessoas que se encontram em sofrimento.
Será que tem de haver sempre drama neste blog? Será que por uma vez só não pode simplesmente haver respeito e consideração e tolerância?
Por favor, parem com isto, parem! Parem de picar e de discutir e de apontar o dedo e de tentar responsabilizar e de "querer ter razão" e querer ficar por cima, just stop! Ninguem ganha, ok? Ninguem tem razão e ninguem fica por cima porque ninguem ganha nada com isso.
Acho que toda a gente por si só reflectiu bastante neste acidente, nesta tragédia que aconteceu às nossas colegas. Estamos todos chocados e penso que todos nos apercebemos de que o que lhes aconteceu nos podia ter acontecido a nós ou a qualquer outra pessoa, nao temos de esmiuçar mais o assunto, não é tempo disso.
É tempo sim de reflectir sobre a efemeridade da vida, sobre o facto de perdermos, perdermos não, desperdiçarmos tanto tempo a irritarmo-nos uns aos outros e a criar conflitos uns com os outros e
a vir para aqui dizer mal de X ou Y em vez de pedirmos ajuda ou de tentarmos ajudar e resolver alguma coisa. É tempo de pensar nisso, é tempo de parar com a parvoice, porque acho que perdemos muito tempo com isso e claramente o que aconteceu abriu-nos os olhos para que percebamos que o tempo nao é algo garantido.
Por favor, nao levem isto como uma resposta ao anónimo ou à aluna do 3º ano que aqui escreveu, isto é apenas um apelo para que este incidente nao seja apenas relembrado na 2ª feira, mas que nos sirva para reflectirmos nas nossas proprias acçoes, individualmente, e nos levar a uma mudança de atitude relativamente ao respeito que andamos a ter uns pelos outros e ao tempo que perdemos com isso, sem ganhar nada em troca.
De resto resta-nos apenas relembrar as nossas colegas, respeitar, apoiar quem cá ficou e prestar-lhes homenagem como está previsto, penso que nisso a mensagem do Tiago tenha sido muito clara.
Um resto de uma boa tarde para todos.
Antes de mais lamento profundamente o sucedido. Como referio alguém essa praia era mesmo não vigiada e para quem conhece bem o mar do norte da ilha da Madeira sabe que é bem perigoso sendo a praia vigiada ou não. Esse mesmo mar já tirou a vida a 3 homens e se viram as notícias também tirou a vida a um voluntário dos Sanas que estava a efectuar as buscas pelas 2 raparigas... o seu funeral foi hoje! Que fique de reflexão que a força da natureza será sempre algo superior a nós.
Lamento muito.
Força a quem fica, a quem as conhecia bem e, principalmente, a quem perdeu alguém que amava.
Lá estarei.
Ola, A todos os colegas, amigos,familia enfim a todos os conhecidos destas 2 raparigas os meus pesamos para voçes neste momento de dor.
Eu nao as conhecia mas este caso me comoveu bastante porque tudo isto aconteceu bem proximo da minha casa ou seja sou da Madeira e vivo em sao vicente mesmo ao lado do seixal ,portanto cada vez nesta semana que olhava para o mar me lembrava delas e do sofrimento da vossa familia e mto doleroso,mas,...e assim a vida.FORÇA A TODOS
Tiago, muito obrigada pela bonita homenagem. Um bejinho.
Ass.: Margarida
Não se fale do que não se sabe! O que aconteceu à Mónica e colega podia ter acontecido a qualquer um de nós. O local onde aconteceu a tragédia é uma autêntica ratoeira de construção recente. Sei do que falo. Este é um facto indesmentível e não é preciso ser madeirense, como sou, para constatar o que digo. Basta uma simples visita ao local e aguardar pacientemente a ver o que acontece em certos dias. Só quem tem conhecimento da dita ratoeira são os surfistas da zona ou pessoal do Seixal, não a Mónica nem a colega, por isso chamar imprudente a quem não o é ... é no mínimo triste, revelador de desconhecimento da realidade e sobretudo imprudente e injusto.
Prima a nossa familia temm toda soudades tuas.
sentimos todos a tua falta
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